Na sexta-feira, dia 9 de outubro, aproximadamente 500 trabalhadores da CAEMA (Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão) realizaram uma passeata reivindicando a implantação imediata do Plano de Cargos e Salários (PCS).
O PCS dos trabalhadores da CAEMA é uma conquista obtida durante o acordo Coletivo de 2007, até hoje não cumprida pela direção da empresa. Enquanto isso, a categoria sofre com salários abaixo da média nacional e com o caos instalado na empresa pelas sucessivas administrações e governos que sempre usaram a CAEMA para proveito próprio.
Desta vez ao ignorar as reivindicações dos trabalhadores, a direção sentiu a força da mobilização da categoria que rejeitou por unanimidade a proposta de aumento de R$ 100 no ticket-refeiçã o e exige que a empresa aponte um calendário de implantação já do PCS. Sem nova proposta, os caemeiros marcharam até à Secretaria de Saúde para forçar o governo, a atender a reivindicação.
Entretanto, o secretário não recebeu os manifestantes para dialogar, deixando claro que a empresa e o governo não estão interessados em resolver a questão e sim em reprimir e criminalizar as mobilizações, como fez em diversas oportunidades com outras categorias de servidores públicos.
Devemos responsabilizar o governo pelo caos instalado de forma deliberada no sistema de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto com o objetivo de desmoralizar a empresa e seus funcionários para uma posterior privatização, assim como fizeram com o Banco do Estado (BEM) e a Companhia de Energia Elétrica (CEMAR).
Os trabalhadores da CAEMA exigem respeito e valorização e vão responder com mais mobilização às tentativas de ataque ao direito de greve por parte da empresa e do governo Roseana Sarney. Por isso, é preciso construir a mais ampla unidade na luta com os diversos setores do funcionalismo estadual, tais como os professores, os policiais civis e técnicos da UEMA para derrotar o governo Roseana, aliada de Lula no Maranhão e que quer jogar a culpa da crise nas costas dos trabalhadores.
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