Segue texto do companheiro Marlon Whistner da Oposição Urbanitária do Pará sobre a situação dos trabalhadores urbanitários da ELETRONORTE.
Há tempos que a CUT já não é bem o que se pode chamar de paladina da defesa dos trabalhadores, bem se sabe que desde que o PT, que virou o Partido dos Traidores, passou a governo para tocar o barco neoliberal iniciado no governo FHC, a postura dos dirigentes sindicais ligados à histórica Central Única dos Trabalhadores passou a privilegiar a parceria com o governo e as empresas.
Na Eletronorte esta parceria tem levado os trabalhadores a uma tragédia anunciada. A tão propalada empresa única, a “super” Eletrobrás, se tornou um pesadelo. Sim, o sonho acabou! Para os trabalhadores resta a aposentadoria, ou os cursinhos preparatórios para concursos.
O mais recente episódio desta novela foi apresentação do novo PCR da Eletrobrás pelo Sindicato de Urbanitários do Pará. Uma apresentação da proposta da empresa com algumas críticas pontuais. A FNU não se propõe a construir uma proposta para os trabalhadores. No Maximo irá tentar “melhorar” a proposta do governo, esta postura esta levando um descontento da categoria e divide os trabalhadores.
Na proposta da empresa muitos trabalhadores serão contemplados com muito pouco. Com isso esperam ganhar os trabalhadores das bases mais inchadas, principalmente na CHESF, porém esse benefício é meramente imediato, pois à longo prazo este PCR significa o fim da possibilidade de um avanço na carreira da maioria dos trabalhadores.
O resumo da ópera é esse. O novo PCR não contempla promoção por antiguidade. Existe outra coisa com o nome de antiguidade que não tem nada a ver com a necessidade dos trabalhadores, ela vai se tornar uma extensão do mérito. A verba para mérito será única com a antiguidade e ainda vai diminuir. Os trabalhadores continuarão sendo avaliados a partir de critérios totalmente “subjetivos” – Essa é a palavra preferida dos sindicatos, não vejo nada de subjetivo no mérito, vejo sacanagem – Além de diminuir o percentual para 1,5 %, lembrem que a pouco mais de 1 ano ele era 5 %. Além disso, todo tipo de progressão de carreira estará sujeito a uma quase divina existência de verba, isso porque pelo visto cada um vai depender de um “milagre” para progredir na empresa.
Na Eletronorte uma minoria dos trabalhadores vai avançar nos seus salários. Praticamente serão apenas aqueles que estão abaixo do piso da tabela salarial, ou seja passaremos do subsolo do PCR para o piso e daí pra nunca mais. Será uma farra para os acionistas, pois seremos a Petrobrás do setor elétrico, só que com salários menores, esse será o grande funeral político do SINDINORTE e da FNU.
A única alternativa para os trabalhadores é de se organizar para que esta proposta criminosa das empresas, que veladamente é apoiada pelos sindicatos não passe!
Saudações a todos!
Marlon Whistner*
Em Belém
* Enviado especial diretamente do Subsolo do PCR.
Há tempos que a CUT já não é bem o que se pode chamar de paladina da defesa dos trabalhadores, bem se sabe que desde que o PT, que virou o Partido dos Traidores, passou a governo para tocar o barco neoliberal iniciado no governo FHC, a postura dos dirigentes sindicais ligados à histórica Central Única dos Trabalhadores passou a privilegiar a parceria com o governo e as empresas.
Na Eletronorte esta parceria tem levado os trabalhadores a uma tragédia anunciada. A tão propalada empresa única, a “super” Eletrobrás, se tornou um pesadelo. Sim, o sonho acabou! Para os trabalhadores resta a aposentadoria, ou os cursinhos preparatórios para concursos.
O mais recente episódio desta novela foi apresentação do novo PCR da Eletrobrás pelo Sindicato de Urbanitários do Pará. Uma apresentação da proposta da empresa com algumas críticas pontuais. A FNU não se propõe a construir uma proposta para os trabalhadores. No Maximo irá tentar “melhorar” a proposta do governo, esta postura esta levando um descontento da categoria e divide os trabalhadores.
Na proposta da empresa muitos trabalhadores serão contemplados com muito pouco. Com isso esperam ganhar os trabalhadores das bases mais inchadas, principalmente na CHESF, porém esse benefício é meramente imediato, pois à longo prazo este PCR significa o fim da possibilidade de um avanço na carreira da maioria dos trabalhadores.
O resumo da ópera é esse. O novo PCR não contempla promoção por antiguidade. Existe outra coisa com o nome de antiguidade que não tem nada a ver com a necessidade dos trabalhadores, ela vai se tornar uma extensão do mérito. A verba para mérito será única com a antiguidade e ainda vai diminuir. Os trabalhadores continuarão sendo avaliados a partir de critérios totalmente “subjetivos” – Essa é a palavra preferida dos sindicatos, não vejo nada de subjetivo no mérito, vejo sacanagem – Além de diminuir o percentual para 1,5 %, lembrem que a pouco mais de 1 ano ele era 5 %. Além disso, todo tipo de progressão de carreira estará sujeito a uma quase divina existência de verba, isso porque pelo visto cada um vai depender de um “milagre” para progredir na empresa.
Na Eletronorte uma minoria dos trabalhadores vai avançar nos seus salários. Praticamente serão apenas aqueles que estão abaixo do piso da tabela salarial, ou seja passaremos do subsolo do PCR para o piso e daí pra nunca mais. Será uma farra para os acionistas, pois seremos a Petrobrás do setor elétrico, só que com salários menores, esse será o grande funeral político do SINDINORTE e da FNU.
A única alternativa para os trabalhadores é de se organizar para que esta proposta criminosa das empresas, que veladamente é apoiada pelos sindicatos não passe!
Saudações a todos!
Marlon Whistner*
Em Belém
* Enviado especial diretamente do Subsolo do PCR.
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